Desde que o Hamas tomou Gaza para si, esse grupo terrorista vem se ocupando em governar, ocupando-se de (entre outras coisas) educação, saúde, moradia. A trégua dos últimos muitos meses lhe convinha muito bem, mas os mais beligerantes entre os seus membros não ficaram satisfeitos com o "abandono do combate contra o inimigo sionista". As facções rivais ganharam força e são as responsáveis pela maior parte dos foguetes dos últimos dias. Foram os Comitês de Resistência Popular que organizaram os ataques da última 5a-feira, quando 8 israelenses foram mortos.
Hoje de tarde tanto Israel quanto Hamas estavam tentando diminuir os ataques de ambos os lados, mas com a grande chuva de mísseis sobre a população civil israelense hoje a noite, fica complicado de imaginar que isso tudo vá terminar logo. Ainda não está claro até que ponto o Hamas está envolvido no disparo dos foguetes, e se já se rendeu à pressão popular de voltar a resistir a ocupação de forma não-pacífica.
É certamente inusitado pensar sobre o Hamas como o mais moderado entre as agrupações palestinas de Gaza.
Por outro lado, Avi Dichter, o antigo chefe do Shin-Beit, publicou um artigo de opinião no ynetnews dizendo que Abu Mazen, o chefe da Autoridade Palestina, não se manifestou a respeito dos ataques terroristas de 5a-feira, o que era esperado do líder de um povo que em menos de um mês vai à ONU pedir para entrar no clube das nações. Vale a pena ler.
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