O que um oligarca russo, uma jovem mensageira e produtos israelense? Na unidade aduaneira do Aeroporto Ben-Gurion, notou-se há algum tempo um movimento incomum de uma viajante russa. Recolheu-se informação de que a viajante costuma vir a Israel por um tempo especialmente curto e logo após duas ou três horas no mesmo dia já voltava pelo mesmo aeroporto. Além disso, ela costumava entrar na sala VIP do aeroporto, normalmente usada por homens de negócio, com o preço de 250 dólares. Desconfiou-se de que a viajante, que voava ida e volta, fosse na verdade uma courier e traficante de drogas, joias ou talvez dinheiro.
No começo dessa semana, a viajante chegou novamente a Israel. Ela chegou no voo da companhia Aerosvit de Kiev. A equipe de investigadores de narcóticos, da divisão aduaneira do aeroporto, começou a segui-la.
A jovem viajante desceu do avião carregando apenas uma pequena bolsa consigo. Como de costume, ela passou pelo lounge VIP e saiu de lá em direção ao estacionamento ao lado. Os detetives continuaram seguindo, enquanto filmavam o evento, e descobriram que ela se encontrou com uma jovem israelense que a esperava.
Os detetives aduaneiros tinham certeza de que a viajante tiraria um pacote ou algum outro objeto que trouxe do exterior, para poder entregá-lo à jovem local. Para sua surpresa, foi a israelense que abriu a porta de seu carro e tirou dois sacos plásticos e os deu à viajante.
Os detetives de dividiram e continuaram seguindo ambas as mulheres. A israelense entrou novamente em seu carro para deixar o local, enquanto a viajante começou a voltar ao terminal para se preparar para o voo de volta. Nesse momento decidiu-se detê-las para investigação.
Na investigação descobriu-se que os dois sacos plásticos continham café turco com cardamomo de produção israelense, pesando no total 10kg. Quando se examinou o material, os investigadores aduaneiros entenderam que realmente havia café turco com cardamomo, de produção israelense.
Em paralelo os detetives entraram no carro da israelense. Numa busca geral pelo carro e nos pertences da mulher não encontrou-se nada, a não ser... o recibo da compra da rede de supermercados "Chatzi Chinam", em Cholon, indicando a compra de saquinhos de café turco.
No inquérito das duas soube-se que a viajante da Rússia de fato viajava para Israel a serviço de um oligarca russo, de origem judia, que de vez em quando queria produtos alimentícios ou roupas de produção israelense. Por ter bastante dinheiro, ele costumava mandar a viajante e outras jovens para Israel para que lhe trouxessem o que queria. No passado ele pediu para que lhe trouxessem "Shkedei Marak" e também vestidos da Kikar Hamedina em Tel Aviv. A jovem israelense era quem se ocupava de comprar os produtos em Israel.
Na autoridade aduaneira esclareceram que não há nenhuma infração legal na atividade das duas mulheres, mas apenas o cumprimento dos caprichos de um oligarca judeu.
Fonte: http://www.themarker.com/tmc/article.jhtml?ElementId=zb20110202_863274969
Interessante a história...
ReplyDeleteSe liga nos erros de escrita mané, já esqueceu como se escreve português?
abraço!
foi mal...
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