Reproduzo abaixo um pouco do artigo "What's To Investigate?" publicado na revista online Slate.
Uma vez que o bloqueio é política, nenhum grupo de manifestantes loucos podem ter o direito de entrar, não importa o quão pacíficos eles se dizem ser. Nem a Turquia, nem a Rússia, nem a França, nem a Grã-Bretanha permitiriam um barco de manifestantes atravessar para dentro de seu território, nem a um território que tenha sido declarado intransponível. Se Gaza tem o direito de jurisdição sobre sua costa é um outro debate que merece respeito. Mas isso também não tem nada a ver com o fracasso do governo de Israel em aplicar efetivamente sua política.
Então, a única questão que é realmente relevante a esse derramamento de sangue em alto mar é sobre o uso excessivo de força contra os manifestantes. E essa não é uma questão muito interessante ou complicada. Assumindo que parar os manifestantes de entrar em Gaza era uma necessidade - e era; assumindo que os manifestantes não concordariam a nenhum acordo pacífico que não fosse desembarcar vitoriosamente em Gaza - e eles não concordariam; assumindo que os justos avisos lhes foram dados - e Israel avisou os manifestantes uma e outra vez que sua passagem não seria permitida. Assumindo, ou melhor, entendendo tudo isso, havia uma maneira para Israel alcançar seu objetivo sem ter que matar nove passageiros?
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